um ecossistema de valor

Resignificamos o vestir através do estudo da botánica, uma cadeia produtiva sustentável, as diferentes culturas e a paixão pela arte. A Noma tem no upcycling – a reutilização de material – e no eco-print suas bases de criação e produção. O eco-print é o ritual que utilizamos para o tingimento e criação de padronagem completamente sustentável e de alta durabilidade no tecido e que tem nos elementos naturais como folhas, flores, sementes e raízes sua fonte de pigmentação e inspiração. Cada estamparia desenvolvida é orgânica, autêntica e única como nós.
Missão

A Noma tem o compromisso com a ancestralidade, a perpetuação dos povos através da valorização da natureza e do artesanato das diferentes tribos e culturas ao redor do mundo.

Visão

Educar. Abrir caminhos com técnicas mais sustentáveis para que outras pessoas possam empreender através da moda artesanal. Despertar uma nova consciência de consumo que preserve a nossa terra e todos os povos.

Valores

Cuidar do nosso planeta.
Reciclar.
Co-criar.
Partilhar.
Comunidade.
Preservar a Ancestralidade.
Autenticidade.
Feminismo.

Quem somos

Eu sou a Polly, fundadora da Noma, designer, produtora e educadora de moda. A Noma surgiu em 2015, como projeto de curso de produção de moda no Brasil. O projeto consistia no desenvolvimento de uma coleção, tendo como base a valorização das tribos e culturas ancestrais ao redor do mundo. A primeira coleção foi desenvolvida na Guatemala junto a uma comunidade de mulheres artesãs da tribo K´iche (Quiché), de etnia Maia. Os diferentes ritos, vestes, costumes refletidos na potência do artesanato reforçaram a busca por descobrir e investir em outras culturas para as novas coleções. Em 2016 no Marrocos, tive o primeiro contacto com a tintura natural a partir do tingimento do couro, nas tanneries de Fez. Após este primeiro contacto, visitei em 2018 o Irão para conhecer mais sobre a extração das cores fazendo uso de raízes, sementes e folhas e minério para tingir as lãs da tapeçaria.

Após este primeiro contacto, visitei em 2018 o Irão para conhecer mais sobre a extração das cores fazendo uso de raízes, sementes e folhas e minério para tingir as lãs da tapeçaria. Em 2020, minha filha tinha alguns meses de vida e impulsionada pela pandemia e a necessidade de termos uma melhor energia e sistema imunitário, resolvi fazer uma plantação de hortaliças em casa, no Guincho, Portugal. Quanto mais eu plantava, mais conexão, força e conhecimento através da natureza eu adquiria. Eu senti uma sensação de integração absoluta entre mim, a terra, as plantas e todos os elementos que ao fim tinham um só significado; cura. Como dizem que as coincidências não existem, este período despertou o meu propósito por unir ritos de pigmentação ancestrais, a arte através da moda, os trabalhos manuais e a integração através do empreendedorismo nas comunidades femininas. Hoje, acredito que para além de uma marca, somos um ecossistema de valor.